Diretores do Sindipetro CE/PI e trabalhadores da Transpetro se reuniram com o presidente do Complexo Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), Hugo Figueirêdo para discutir o futuro petrolífero do Ceará e a situação da operação da transpetro no Porto.

O Sindipetro está conversando com secretários de governo na tentativa de se buscar acelerar os investimentos da Petrobrás na Margem Equatorial, porém, Hugo avalia que investimentos em eólicas offshores operadas pela Petrobrás devam acontecer antes da exploração na Margem Equatorial, segundo ele, em meados de 2030.

TRANSPETRO

Questionado sobre a situação da Transpetro, que opera o píer 2 do Porto, Hugo afirmou que pretende voltar a operação Ship-to-Ship (transferência de carga de petróleo e seus derivados entre embarcações) e que a empresa credenciada a operar atualmente é a Unilink.

Outros derivados – outra empresa também será responsável por uma futura tancagem de derivados (ainda em construção) fornecidos pela Shell, o que transformará o uso do píer 2 para exportação de amônia e metanol advindos dos projetos de hidrogênio verde. Sobre as termoelétricas do Pecém, a Termoceará operará a diesel e a Termofortaleza, adquirida pela Eneva, deverá hibernar.

O Sindipetro cobrará da Petrobrás/Transpetro e ao Governo do Estado uma forma de os trabalhadores da Transpetro continuarem trabalhando no CIPP.

Também esteve presente o presidente do FUTCIPP (Fórum Unificado dos trabalhadores e trabalhadoras do Complexo Industrial e Portuário do Pecém), Hernesto Luz.