Os diretores do Sindipetro CE/PI, Fernandes Neto e Iran Gonçalves reuniram com o gerente geral da Lubnor, Marcelo Lira, Joelson, do RH da Lubnor; e Rui Costa do RH Nordeste, a Leila, do RH de Relações Sindicais, também do Nordeste, e Antonieta, do RH Petrobras de Relações Sindicais da Petrobras.

Neto iniciou a reunião questionando o porquê do processo da Lubnor não estar seguindo as orientações do Governo Federal e da própria gestão da empresa, já que sinalizavam que as privatizações deveriam ter sido suspensas. “O que mudou da gestão passada na Petrobras para a atual que não pudesse já finalizar esse processo? O que vocês estão sabendo ou fazendo para que esse processo fosse realmente cancelado ou paralisado?”, perguntou.

Segundo a gerêcia, a última orientação ainda emitida foi da antiga gestão do CA da Petrobras e que não existiria nenhuma nota aberta dos novos conselheiros em relação ao processo de privatização. A orientação do CA anterior era de que os que tinham iniciado iriam continuar e que, no caso da Lubnor, se ainda não foi cancelado, é porque provavelmente não é um processo fácil, pois há ainda desenrolamentos a serem feitos tanto no CADE como na questão jurídica do terreno e que a decisão de um cancelamento deveria vir uma gerência específica para investimentos e desinvestimentos de ativos.

DENÚNCIAS

O Sindipetro recebeu informações de algumas dificuldades de compras e demandas pelo fato da Lubnor estar processo de desinvestimento. A gerência negou mudanças nesse sentido e afirmou que estão realizado manutenção dentro da Lubnor, como pavimentação, pintura e outras coisas.

Neto e Iran discordaram e comentaram que isso era provavelmente algum pedido do contrato de venda da empresa para entregar “tudo bem bonitinho”, porque várias outras demandas da categoria, como uma parte de capina, uma parte do plano de manutenção de válvulas e uma parte da iluminação de toda a área nunca foram realizadas antes, porque era exatamente um pedido do Sindicato.