O secretário-geral do Sindipetro Ceará/Piauí e diretor de Comunicação da CTB-CE, Marcondes Muniz, representará os trabalhadores da indústria do Petróleo do Ceará no 3º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil,  que ocorre nos dias 22, 23 e 24 de agosto no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo e contará com a participação de cerca de 1,5 mil delegados de todo o país.

Muniz conta em entrevista qual a expectativa do congresso que irá reunir mais de 30 delegados do Ceará de diversas entidades da capital e interior, entre elas: bancários, comerciários, Asseio , saúde, entidades de servidores do interior, entre outras.

 

Como você se sente sendo o único petroleiro cearense a ir para o Congresso?

Tenho o maior orgulho de estar representando os trabalhadores da indústria do petróleo nesse evento tão importante.

O que você espera do Congresso?

Com muita humildade, espero poder corresponder com as expectativas da categoria, num momento extremamente importante para a organização do movimento sindical, onde a pauta dos trabalhadores está latente no congresso nacional. As expectativas nossas são muito boas, de um debate franco, qualificado e a defesa de uma pauta e agenda unificada que nos posicione firmemente na disputa pelas questões de interesse da classe trabalhadora.

O que você acha que será mais debatido no Congresso?

Os debates e disputas do PL 4330, que flexibiliza os direitos dos trabalhadores e precariza as relações de trabalho; o fim do Fator Previdenciário uma armadilha criada no governo neo-liberal de FHC [Fernando Henrique Cardoso] e que os trabalhadores ainda não conseguiram a correlação de forças necessária para rever.

Que demandas da categoria petroleira você levará?

As questões do petróleo, distribuição dos royalties, fragilização da atividade de petróleo nos campos maduros, o fim dos Leilões de petróleo, questões de SMS, etc.