“Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização do Trabalho”, foi o tema da primeira mesa de debates realizada durante o 3º Congresso Nacional da CTB que ocorre até o próximo sábado (24) no Anhembi, em São Paulo reúne cerca de 1,5 mil delegados dirigentes de todo o Brasil e estrangeiros.

Na abertura do ato, o presidente da CTB, Wagner Gomes, que coordenou a atividade, saudou os convidados e os participantes exaltando o tema central do congresso “Avançar nas mudanças com valorização do trabalho”.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), Luciano Coutinho se disse orgulhoso em participar no evento ele fez uma explanação sobre a atual situação econômica perante o contexto de crise internacional.

Sobre a taxa de cambio brasileira Coutinho afirmou que o país “tem um sistema bancário robusto” e um volume de reserva externa grande, ele informou que o país tem condições de “ultrapassar a crise mundial reorganizar e fortalecer sua economia”.

Durante sua intervenção, o presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo, exaltou a atuação dos trabalhadores como “força motriz essencial para o desenvolvimento do país”, ele destacou ainda a unidade das centrais sindicais e movimentos sociais para alcançar uma sociedade socialista.

Rabelo destacou as conquistas realizadas durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, declarando que é preciso respaldar a presidenta, ele expressou que o país precisa de reformas estruturais para o desenvolvimento do país.

Neste sentido, o vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Roberto Amaral, destacou que “nosso projeto não é a reforma é a revolução” ele reclamou que “em pleno terceiro milênio ainda estamos pedindo uma reforma agrária e tributária que não penalize o trabalhador”, segundo ele a reforma política “é apenas um item para a reforma do Estado”.

Ao referir-se a crise na Europa, Amaral informou que “são os trabalhadores que pagam pelas crises” ele fez uma crítica aos movimentos sociais e sindicais internacionais “O que estamos fazendo para denunciar o capitalismo, o que estamos oferecendo como alternativa para a sociedade?”, questionou. Para ele é preciso organizar a militância para dar um sentido a presença nas ruas.