A possível reativação da Usina de Biodiesel de Quixadá (UBQ) pode marcar um novo momento para a segurança energética do Ceará, garantindo uma fonte renovável de combustível para a geração elétrica. O Leilão de Reserva de Capacidade de 2025 prevê a contratação de usinas termelétricas movidas a biocombustível, e a Petrobras possui uma termelétrica no Polo do Pecém que está apta a trilhar esse rumo sustentável.
A usina de Quixadá foi inaugurada em 2008 dentro do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e tinha capacidade para produzir cerca de 300 m³/dia de biodiesel a partir de óleos vegetais e gordura animal. No entanto, suas atividades foram encerradas pela Petrobras em 2016, em um contexto de desinvestimentos e foco no Pré-Sal. Desde o fechamento da usina, a população quixadaense e o povo cearense anseiam por sua reabertura e pelos benefícios sociais associados.
A UTE Termoceará, que atualmente opera com gás natural e diesel, possui partida rápida e atua como um importante estabilizador energético para o parque eólico e solar do Ceará, garantindo segurança e confiabilidade ao Sistema Interligado Nacional. A unidade poderá ser a primeira termelétrica do Brasil a operar com biodiesel, fomentando um modelo sustentável de desenvolvimento para a região.
Além de mover veículos e gerar energia, o biodiesel cearense tem outra importante missão na Petrobras: o projeto Carbono Neutro da Lubnor necessitará, a partir de 2026, de cerca de 120 m³/dia de biodiesel para a formulação de biobunker (combustível marítimo renovável), em linha com o Plano Estratégico da companhia para a transição energética.
Impactos econômicos e interiorização do desenvolvimento
A retomada da produção de biodiesel em Quixadá pode impulsionar a economia do interior do Ceará, criando novas oportunidades para a agricultura e a pecuária. Antes do fechamento da UBQ, a unidade gerava cerca de 200 empregos diretos e envolvia mais de 30 mil agricultores familiares, 300 piscicultores e 800 catadores de resíduos, promovendo inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável na região.
A reativação da usina também pode fortalecer a cadeia produtiva do biodiesel no estado, especialmente com a chegada da ferrovia Transnordestina, que interligará o polo produtor de grãos do Piauí ao Porto do Pecém. Com a instalação de um porto seco em Quixeramobim, a logística de fornecimento de matéria-prima será otimizada, favorecendo tanto a produção de biodiesel quanto o surgimento de polos agroindustriais.
A transição energética do Ceará passa pela ampliação da oferta de fontes renováveis, e o biodiesel pode ser um vetor essencial nesse processo. Além de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, a reativação da Usina de Quixadá fortalece a economia local, promove a sustentabilidade e consolida o estado como referência em energia limpa.
A possível reativação da Usina de Biodiesel de Quixadá (UBQ) pode marcar um novo momento para a segurança energética do Ceará, garantindo uma fonte renovável de combustível para a geração elétrica. O Leilão de Reserva de Capacidade de 2025 prevê a contratação de usinas termelétricas movidas a biocombustível, e a Petrobras possui uma termelétrica no Polo do Pecém que está apta a trilhar esse rumo sustentável.
A usina de Quixadá foi inaugurada em 2008 dentro do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) e tinha capacidade para produzir cerca de 300 m³/dia de biodiesel a partir de óleos vegetais e gordura animal. No entanto, suas atividades foram encerradas pela Petrobras em 2016, em um contexto de desinvestimentos e foco no Pré-Sal. Desde o fechamento da usina, a população quixadaense e o povo cearense anseiam por sua reabertura e pelos benefícios sociais associados.
A UTE Termoceará, que atualmente opera com gás natural e diesel, possui partida rápida e atua como um importante estabilizador energético para o parque eólico e solar do Ceará, garantindo segurança e confiabilidade ao Sistema Interligado Nacional. A unidade poderá ser a primeira termelétrica do Brasil a operar com biodiesel, fomentando um modelo sustentável de desenvolvimento para a região.
Além de mover veículos e gerar energia, o biodiesel cearense tem outra importante missão na Petrobras: o projeto Carbono Neutro da Lubnor necessitará, a partir de 2026, de cerca de 120 m³/dia de biodiesel para a formulação de biobunker (combustível marítimo renovável), em linha com o Plano Estratégico da companhia para a transição energética.
Impactos econômicos e interiorização do desenvolvimento
A retomada da produção de biodiesel em Quixadá pode impulsionar a economia do interior do Ceará, criando novas oportunidades para a agricultura e a pecuária. Antes do fechamento da UBQ, a unidade gerava cerca de 200 empregos diretos e envolvia mais de 30 mil agricultores familiares, 300 piscicultores e 800 catadores de resíduos, promovendo inclusão produtiva e desenvolvimento sustentável na região.
A reativação da usina também pode fortalecer a cadeia produtiva do biodiesel no estado, especialmente com a chegada da ferrovia Transnordestina, que interligará o polo produtor de grãos do Piauí ao Porto do Pecém. Com a instalação de um porto seco em Quixeramobim, a logística de fornecimento de matéria-prima será otimizada, favorecendo tanto a produção de biodiesel quanto o surgimento de polos agroindustriais.
A transição energética do Ceará passa pela ampliação da oferta de fontes renováveis, e o biodiesel pode ser um vetor essencial nesse processo. Além de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, a reativação da Usina de Quixadá fortalece a economia local, promove a sustentabilidade e consolida o estado como referência em energia limpa.