Há 2 anos comemorávamos o fim de um martírio que atormentou os petroleiros cearenses. Neste dia, a Petrobrás comunicou oficialmente o fim do desinvestimento da Lubnor. A reviravolta começou na eleição do presidente Lula. Mesmo antes disso, o Sindipetro Ceará buscou articulações políticas e lutou diuturnamente. Era inadmissível que o processo de venda assinado pelo desgoverno anterior, por preço abaixo da metade do valor, favorecendo uma família rica política sulista e com apropriação de terrenos públicos da Prefeitura e União se concretizasse.

As barreiras pareciam intransponíveis. Precisávamos manter a saúde mental das pessoas, sobrecarregadas pelo baixo efetivo com a saída de empregados pelo PIDV e ao mesmo tempo, muitas vezes manter sigilo de informações estratégicas. A base confiou no seu Sindicato. Algumas refinarias haviam sido privatizadas: Rlam, Reman e RPCC. Outras como a Refap, Rnest e Regap, tiveram seus processos suspensos por baixas propostas dos potenciais compradores, mas o processo da Lubnor seguia avançando. Órgãos fiscalizadores estavam loteados por privatistas e a Justiça contra nosso direito de greve.

Existiam riscos financeiros, políticos e judiciais envolvidos, mas movidos por uma fé inabalável e união de todos, realizamos de forma solitária a primeira greve do Governo Lula, para lembrar ao Governo Federal que o povo cearense e os petroleiros escolheram nas urnas um novo caminho.

Celebre e orgulhe-se, petroleiro cearense! Fomos vencedores! Somos artífices dessa história! Não apenas por nossos empregos, amigos e familiares. Mas por tudo que a Petrobras e a Lubnor representam para Fortaleza, Ceará e para o Brasil.

Que 27 de novembro esteja sempre em nossas mentes e corações, como um exemplo claro, que a luta coletiva e o fortalecimento dos Sindicatos é o único caminho a seguir. Filie-se, esteja atuante e presente!

Saudações sindicais à todas e todos!