Em uma assembleia realizada no dia 12 de junho de 2024, os trabalhadores da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) rejeitaram a segunda contraproposta de reajuste salarial oferecida pela empresa. A proposta, que prevê um aumento de 3,4% nos salários, foi recusada por 90% dos empregados presentes.

A proposta da CEGÁS ficou aquém das expectativas dos trabalhadores, que esperavam um reajuste mais próximo dos 5,72% propostos pela categoria e dos 5,62% oferecidos pelo Governo do Estado do Ceará aos seus servidores. Em resposta à rejeição, a diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Ceará e Piauí (SINDIPETROCEPI) planeja buscar mediação com parlamentares da Assembleia Legislativa do Ceará.

O sindicato enfatiza a necessidade de uma intervenção do Governo do Estado, sócio majoritário da CEGÁS, para garantir um reajuste salarial mais justo. “Não podemos aceitar que nós, trabalhadores e trabalhadoras que fizemos um concurso público, venhamos a sempre baixar a cabeça para o sócio privado, cujo interesse é enviar os dividendos que recebe para a sua matriz, localizada no Japão”, declarou a diretoria do SINDIPETRO CEPI.