Centrais, federações, partidos e outras entidades sindicais e de classe se solidarizaram com a demissão do petroleiro e sindicalista Wagner Fernandes, que teve o contrato suspenso pela Petrobrás no último 22 de maio. Confira algumas abaixo:

CUT Nacional – Prática antissindical: diretor do Sindipetro CE-PI tem contrato de trabalho suspenso

FUP – Diretor do Sindipetro Ceará tem contrato de trabalho suspenso

FNP – Diretor do Sindipetro Ceará tem contrato de trabalho suspenso por fazer críticas em redes sociais

Sindipetro RJ – Gestores da Petrobrás não gostam de críticas e suspendem contrato de diretor do Sindipetro Ceará

MUNDO SINDICALPrática antissindical: diretor do Sindipetro CE-PI tem contrato de trabalho suspenso

 

 

 

APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.

 

 

 

NOTA DO MLC-PETROLEIRO CONTRA AS DEMISSÕES NA GESTÃO CASTELLO BRANCO

O Movimento Luta de Classes – Petroleiro manifesta repúdio às demissões promovidas por Castello Branco e seus asseclas em plena pandemia, contra trabalhadores do sistema Petrobrás.

Tais medidas revelam a total inclinação de toda a atual gestão da Petrobrás às práticas genocidas do seu chefe miliciano Jair Bolsonaro.

A alta direção que hoje sacrifica a vida de trabalhadores e trabalhadoras, lançando-os ao total desamparo, é a mesma que em troca de favorecimentos financeiros pessoais privatiza a Petrobrás.

O plano faz parte do “sonho” de Castello Branco de destruir o patrimônio público, mas não sem antes faturar muito com isso, como ilustra bem o caso recente dos bônus gerenciais, em meio aos cortes de salário da base petroleira.

Tal degeneração moral, sadismo e corrupção por parte de gestores só encontra precedentes no período dos torturadores e vendilhões da ditadura militar de 64.

Reafirmamos a necessidade da luta contra a escalada das demissões em massa que tiveram recentemente uma de suas fases mais marcantes por ocasião do fechamento da Araucária Nitrogenados.

Na Fafen foram 1100 (MIL E CEM) pais e mães de família, próprios e terceirizados, entre eles 22 (vinte e dois) combativos dirigentes sindicais grevistas, demitidos pelo capacho do banqueiro corrupto Paulo Guedes. Grevistas filiados ao Sindipetro NF também sofreram retaliação, estando entre os primeiros casos de demissão sumária no período da quarentena.

No final da semana passada, mais um trabalhador, e atualmente diretor sindical do Sindipetro Ceará, Wagner Jacinto, foi demitido injustamente, poucos meses depois de sua esposa.

Nas greves conduzidas pela FUP e seus sindicatos em 2019 e fevereiro de 2020, o MLC lutou durante todos os dias das paralisações nacionais contra a destruição dos empregos, ressaltando sempre a importância do fortalecimento do movimento e adesão por parte dos trabalhadores.

É importante destacar o crescimento assustador da quantidade de terceirizados demitidos por Castello Branco em todas os Estados onde a Petrobrás atua.

Castello Branco serve fielmente ao plano de extinção dos sindicatos e uberização das relações de trabalho conforme cartilha deste desgoverno assassino.

Em seu código de ética, a Petrobrás promete respeitar e valorizar a participação em sindicatos e não praticar qualquer tipo de discriminação negativa com relação a seus empregados sindicalizados. No mundo real vemos intransigência, meias verdades e perseguição. Hipócritas!

Nesse momento, mais do que proferir palavras de conforto, devemos organizar a luta pela reintegração de todos os demitidos e preparar a greve contra a atual gestão corrupta que demite, contamina e mata os que constroem a Petrobrás com a sua força de trabalho.

Pela reintegração dos demitidos !
Pela manutenção dos empregos dos trabalhadores terceirizados !
Fora Bolsonaro !
Fora Castello Branco !
Ditadura Nunca Mais !