O diretor do Sindipetro Ceará Piauí, Douglas Uchoa, participou de um debate com estudantes do curso de Engenharia de Energias renováveis da Universidade Federal do Ceará, intitulado de ‘‘Energia, Soberania Nacional e a Indústria Energética no País’’. Também participaram o profº William Barcellos e Josivaldo, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Aos universitários, Douglas afirmou que há uma disputa internacional pela Petrobrás e pelo Pré-sal. ‘‘Em 2007 houve a descoberta do Pré-sal. Antes, quando as empresas perfuravam e chegavam à camada de sal, desistiam, mas a Petrobrás foi mais fundo, correu esse risco altíssimo, alugando sondas por cerca de 500 mil dólares para romper essa camada de sal. Um risco que empresas de empresas estrangeiras não estavam dispostas a financiar’’, alegou.

O diretor falou que durante o governo Lula, a Companhia arriscou e descobriu o pré-sal em 2008. ‘‘Embora afirmavam o tempo todo que era inviável, que era mentira, mas hoje a produção do pré-sal bate recorde o tempo todo, é um sucesso e agora está sendo cobiçado por empresas internacionais. A própria Petrobrás foi alvo de espionagem e teve seu sistema invadito. O mundo está com os olhos virados para o Pré-sal’’, disse.

‘‘Defender a Petrobrás e o petróleo brasileiro é defender a soberania energética e o nosso próprio país’’, concluiu.

Josivaldo, do MAB, fez um histórico sobre a luta pela soberania energética nacional. “No Brasil temos uma burguesia entreguista, sem dignidade de defender algo melhor para o seu próprio País, por isso, aliados ao imperialismo, organizaram o golpe para vender nosso País”.

Segundo o professor e engenheiro William Barcellos, a Petrobrás sempre foi alvo de cobiça e o governo Lula deixou a Petrobrás ‘respirar’. ‘‘Todos os países que tem petróleo estão em situação difícil: Nigéria, Iraque, e agora a Venezuela. Portanto espero que os jovens criem lideranças para proteger a soberania energética desse País’’.