No Ceará, petroleiros iniciaram o DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PETROBRAS com atraso na TermoCeará. Sindicato realizou um café da manhã também em protesto contra o corte da refeição na unidade, iniciado no último dia 12.

“A Petrobras tem outros gastos absurdos e quer tirar uma mixaria que é a alimentação de seus funcionários, principalmente aqui, que é uma área remota e o Sindicato vai entrar com ação jurídica contra esse corte”, disse Douglas Uchoa, diretor eleito do Sindipetro e pretroleiro da Unidade.

Base da TermoCeará protesta contra o corte do café da manhã dos petroleiros do administrativo.

 

Emanuel Menezes, diretor da Federação Única dos Petroleiros, criticou o PIDV realizado pela petrobras citando o exemplo do Estado do Amazonas. “A coisa é feita tanto sem planejamento, que no Amazonas os trabalhadores do RH sairam pelo e deixou os petroleiros que queriam aderir ao plano sem o setor, para ver o quão desorganizado está sendo feito esse desmonte”.

“Esse ato é simbólico contra o corte da alimentação do ADM, mas estaremos aqui mensalmente para mostrar para a gerência que queremos respeito e precisamos estar juntos se não quisermos que a Petrobras acabe no Estado do Ceará”, finalizou.

O diretor recém eleito e operador da TermoCeará, Gerson Dalton, ressaltou que tentaram vender as Termos e não houve interesse do mercado. “O desrespeito é tanto que em Quixadá um petroleiro queria ser transferido e outro não queriam, acabaram transferindo quem não queria, para se ver a falta de diálogo da Empresa”, relatou.

“Alimentação não é custo. Nossa unidade que é isolada, não tem comércio próximo, e o corte mínimo como esse repercute na satisfação e motivação do trabalhador, quem não conseguir se alimentar bem em casa vai ficar à base de biscoitinho e café até a hora do almoço e isso afeta até o SMS”, disse Dalto. “Não esperem nada de bom desse governo golpista”, finalizou.