Ao longo dos últimos 13 anos a categoria Petroleira, sob o comando da FUP, construiu um dos melhores acordos coletivos de trabalho do movimento sindical brasileiro. Talvez o melhor acordo de todo o mundo, no setor petróleo.
Foram conquistas que passaram por salários, vantagens, saúde e segurança, relações sindicais, benefícios, e ainda fomos além, conquistamos mudanças estruturais na relação entre o Capital e o Trabalho, tais como Regramento de PLR, Plano de Cargos e Salários, Acordo de Obrigações Recíprocas, Avanço de Nível Automático e a validade dos nossos acordos por 2 anos.
Hoje o petroleiro (a) mais atento, e desprovido de interesses políticos imediatos, sabe muito bem o quanto conquistou ao longo dos últimos anos, e o quanto a sua vida melhorou em sintonia com a melhoria de vida do povo Brasileiro.
Nossa Federação sempre se pautou pela máxima “Mobilizar e Negociar”, buscando em mesa de negociação a solução dos impasses que se apresentavam.
Na atual negociação do Termo aditivo ao Acordo vigente, antes de entrarmos em greve, enviamos para a Petrobrás uma carta no dia 22/12/2016, onde informamos a rejeição à atual proposta e nos colocamos abertos a retornar à mesa de negociação para continuar as tratativas negociais. No mesmo dia porém, a Petrobrás nos enviou um documento reafirmando a sua proposta e, para nossa surpresa, no mesmo dia, solicitou mediação ao TST, para solucionar o impasse.
Ora, o que levou a Petrobrás a buscar a justiça para tratar de reajuste salarial de seus empregados?
O que está por trás de tal intenção?
Será que Pedro considera todos os seus negociadores (inclusive ele) incompetentes?
Estaria Pedro preocupado em restabelecer o poder de compra de seus “colaboradores”?
Não foi Pedro que disse que os Petroleiros tiveram reajustes generosos ao longo dos últimos anos, e que, portanto, têm gordura para queimar?
Por que a pressa Pedro? Estaria o amigo de Pedro armando alguma arapuca no TST para os Petroleiros (as), como em 95?
As respostas às perguntas acima só a alta administração da Petrobrás poderá dar.
No entanto, a FUP reafirma que a busca para a solução dos impasses está na mesa de negociação, pois trabalhadores e RH já estão maduros o suficiente para encontrar os caminhos do acordo.
Para Pedro, Pedro para!