O Sindicato dos Petroleiros, as centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis realizaram na manhã de hoje (10) um ato de conscientização da importância da greve para a população na Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza (CE).

Participaram do ato o Movimento Luta de Classes (MLC), Kizomba, CTB, CUT, Conlutas, Seeaconce, MOTU, SINTETI, APEOC, MML, Fetamce, Consulta Poupular, MAB, Sintro, mandato do Deputado Elmano Freitas, Casa de Cultura e defesa da Mulher Chiquinha Gonzaga, Movimento Democracia Participativa, Comitê Memória, Verdade e Justiça.

Entenda por que esta é “uma greve pelo Brasil“, como explica o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Ceará e Piauí (Sindipetro/CE-PI), Oriá Fernandes, em artigo publicado nesta terça-feira no jornal O POVO.

 

Na ocasião, o movimento distribuiu para a população o informativo intitulado “Porque a sociedade deve apoiar a greve dos Petroleiros?”, expondo cinco pontos importantes sobre a situação atual da Petrobras.

No final, houve uma marcha simbólica pela praça.

 

ATUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE GREVE:

Ontem (09), os trabalhadores do campo terrestre Fazenda Belém, situado no município de Aracati, aderiram ao movimento grevista nacional.
Em Paracuru, a contingência formada por supervisores e engenheiros retomou poços em Xaréu. Produção atinge máxima de 54% de Óleo e Gás. A petrobras está utilizando de horas-extras ilegais e regimes de sobre-jornada abusivas para manter a produção que conseguir. Sindipetro salienta que esses trabalhadores que estão operando nas plataformas em caráter emergencial não foram habilitados para tal, o que multiplica o risco de acidentes e derramamento de óleo ao mar.
Na termoCeará, no Pecém, a produção está 100% parada.