A Petrobras Biocombustível foi criada para fomentar o desenvolvimento da agricultura familiar no semiárido brasileiro, impulsionar a geração de tecnologias e emprego.

Foi buscada a diversificação da matriz energética brasileira com políticas que aumentam o percentual de Biodiesel no Diesel vendido nos postos, como medida para diminuir a dependência de combustíveis fósseis não renováveis.

Porém, no atual cenário político e econômico, a Petrobras está priorizando o aumento do lucro dos acionistas com o objetivo de atender o mercado financeiro.

O atual plano de negócios da Petrobras prevê desinvestimentos bilionários em todas as áreas da Companhia, com a consequênte privatização e desativação de ativos que dão menos lucros, gerando demissões em massa e abandono das políticas sociais da empresa.

A Petrobras Biocombustível está na mira desses desinvestimentos e a venda ou desmobilização das Usinas trará consequências desastrosas nas comunidades que estão inseridas, em especial as cidades de Quixadá, Montes Claros e Candeias.

Iniciamos uma greve nacional contra a venda de ativos da petrobras e pela manutenção dos investimentos que impulsionam a economia brasileira, gerando emprego e renda para o povo.

Somente em Quixadá, a Usina gera 200 empregos diretos e mais 400 indiretos, além de atender nove mil agricultores familiares, que fazem parte do programa. Caso haja seu fechamento ou venda, haverá impactos na economia local, em aluguéis, no comércio, universidades e perda de receita de impostos para a região.

O petróleo é um recurso energético finito e as grandes petrolíferas mundiais também desenvolvem biocombustíveis. A petrobras também deve assumir o compromisso energético e sustentável para o Brasil.

Contamos com seu apoio, na defesa da Usina de Biocombustível de Quixadá, da Petrobras e do Brasil.