Assembleias deliberativas diárias foram aprovadas e a próxima acontece amanhã (14), às 14h na sede do Sindipetro.

A assembleia com representantes de todas as bases do Ceará na sede do Sindipetro aprovou hoje (13) a continuidade do movimento grevista por 84% dos votos. Base cearense espera que outros estados também sigam a unidade nacional.

Iniciada às 17h30 desta sexta-feira, o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Ceará/Piauí, Oriá Fernandes, esclareceu o posicionamento do Conselho Deliberativo da FUP para a categoria, que indicou suspensão da greve.

Um dos petroleiros presentes, Paolo Valterson (Offshore), falou que há três meses estaria sendo provocado a fazer a maior greve desde 1995, porém não se sentiu correspondido. “Nos convocaram para fazer história e agora quem fez isso tem que assumir o compromisso de fazer história, enquanto a maior greve da história estava sendo prometida, a petrobras estava sendo desmontada, anunciando a venda de campos terrestres, da PBio, da BR Distribuidora e outras mais”.

Em contrapartida, o petroleiro Iran Gonçalves (Lubnor) mostrou-se preocupado com a sequência do movimento. Para ele, se faz necessário que o crescimento da greve seja linear. “Pra mim, o movimento começou forte e vem diminuindo, por isso tem que se mediar os contingentes, pois bases do Ceará estão operando normalmente com o regime de contingência e se formos continuar, então precisamos fazer nossas contas e ver como podemos avançar esse movimento”, disse.

As bases da UBQ, em Quixadá, foram 95% a favor da continuidade da greve. Fazenda Belém, em Aracati,  ainda faltam enviar o resultado, porém pelo o número de trabalhadores da base não é suficiente para reverter os votos do Ceará.