Após assembleia realizada no Campo de Fazenda Belém (Icapuí-CE) com a presença das direções dos Sindipetros CE/Pi e RN, a categoria votou pela mobilização, a partir de janeiro de 2015, para exigir mudanças no regime administrativo de campo – RAC. Campos de Alto do Rodrigues, Canto do Amaro, Riacho da Forquilha, CNB, Salina Cristal (RN) e Fazenda Belém (CE) devem se unir pela mudança. 

O coordenador do Sindipetro RN, Dedé Araújo, ressaltou que em 2003 foram realizadas diversas pesquisas e relatórios pelo Sindicato nas áreas remotas. Os estudos descrevem as precárias condições de trabalho a que os empregados eram submetidos, justificando a necessidade do fim do RAC. “Eles foram a base para a conquista da “Gratificação de Campo” para os trabalhadores do Alto do Rodrigues, em 2005. Uma espécie de compensação aos que desempenham suas atividades em condições diferenciadas, longe da família. A situação em relação ao passado melhorou muito, mas ainda precisamos avançar. É consensual entre os trabalhadores a necessidade de unificação dos regimes praticados em todos os campos terrestres, a partir da adoção da escala adotada no Polo de Guamaré, de 1×1,5″, relembrou Dedé Araújo.

Para viabilizar essa reivindicação, o presidente do Sindipetro Ceará/Piauí, Oriá Fernandes, destacou que é preciso pressão e unidade da categoria. Ele sugeriu uma mobilização e paralisação conjunta com todos os trabalhadores inseridos no RAC, buscando agilizar as negociações. O diretor financeiro do Sindicato CE/PI, Emanuel Menezes, frisou que o problema também é enfrentado pela Transpetro. Também estava presente o diretor do Sindipetro CE/PI, André.

Com informações do Sindipetro RN e Sindipetro CE/PI