Publicação: 20/11/2014 07:30 Atualização: 20/11/2014 12:50
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Carros se aglomeram na entrada da Refinaria Abreu e Lima. Foto: Augusto Freitas/DP/D.A Press |
Os constantes protestos relacionados à construção da Refinaria Abreu e Lima voltaram, nesta quinta-feira (20), para as rodovias que são acesso ao Complexo Industrial Portuário de Suape. As três entradas de acesso a Refinaria Abreu e Lima foram bloqueadas. Uma fila de veículos foi formada no acostamento do Complexo Industrial Portuário de Suape.
Trabalhadores se sentaram no meio da pista para impedir a passagem de veículos. Foto: Augusto Freitas/DP/D.A.Press |
No início da manhã, os trabalhadores fecharam a PE-60, sentando-se na rodovia estadual, com faixas e cartazes e queimando pneus e pedaços de madeira. O Batalhão de Choque foi acionado e houve confronto com os manifestantes. Tiros de balas de borracha foram disparados e seis pessoas foram presas, sendo cinco trabalhadores e um integrante do sindicato da categoria, o Sintepav/PE.
Temendo passar pelo local, cerca de 50 ônibus aguardaram parados na BR-101, desde as imediações da fábrica da Vitarella até o posto de combustíveis Cotegi. O mesmo aconteceu na Charneca, no Cabo de Santo Agostinho, onde mais 20 ônibus ficaram parados na via. Por volta das 9h, o fluxo de veículos foi liberado. Os manifestantes se concentraram em frente as três entradas da Refinaria Abreu e Lima.
Consórcio Alumini diz que negocia com Petrobras pagamentosJustiça diz que R$ 7 milhões serão repassados aos trabalhadores da Refinaria
Os cerca de 600 operários do consórcio Alumini (antiga Alusa), uma das atuantes na construção do projeto estão sem receber salários há 60 dias e convivendo em condições precárias de alojamentos. Segundo informações do sindicato que representa a categoria, o valor devido em repasse pela Petrobras ao consórcio é de cerca de R$ 1,2 bilhão.
Com informações do repórter Augusto Freitas