Dois temas que têm tudo a ver com a atual conjuntura política do país mobilizam neste mês de maio os trabalhadores e movimentos sociais: a defesa da Petrobrás e a necessidade de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para reformar o atual sistema político. Na sexta-feira, 09, os petroleiros baianos, junto com a CUT, movimentos estudantis e populares tomarão as ruas de Salvador em uma grande marcha em defesa da Petrobrás e da reforma política.

No próximo dia 15, mais um grande ato está sendo convocado pela FUP e seus sindicatos em repúdio à campanha midiática da direita para tentar desmoralizar a Petrobrás. A manifestação será no Rio de Janeiro, em frente à sede da estatal,quando os petroleiros, junto com a CUT, CTB, UNE e a Via Campesina, pretendem reunir cinco mil pessoas. O objetivo é alertar a população sobre as reais intenções da campanha midiática contra a Petrobrás, patrocinada pelo PSDB/DEM: a disputa eleitoral e o controle do pré-sal.

No mesmo dia 15, haverá uma manifestação semelhante em Recife, em frente à sede administrativa da estatal. Na semana seguinte, no dia 27 de maio, será a vez dos trabalhadores e movimentos sociais de São Paulo se manifestarem em defesa da Petrobrás e contra os entreguistas.

Por uma Constituinte que nos represente

Várias manifestações foram realizadas nesta semana pelas entidades que integram a campanha do plebiscito que será realizado na primeira semana de setembro para que a população se posicione sobre a convocação da Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. A FUP, junto com a CUT e outras centrais sindicais, participam da campanha, que reúne cerca de 200 entidades, entre organizações populares, movimentos sociais e estudantis.

A consulta à população terá uma única pergunta “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?” O objetivo é envolver a sociedade na construção de um novo sistema político que permita a população influir efetivamente nas decisões do país. A Constituinte defendida pelos movimentos sociais será composta por cidadãos eleitos exclusivamente para implementar uma reforma política ampla e democrática.

Dos atuais 594 parlamentares que integram o Congresso Nacional (513 deputados e 81 senadores), 273 são empresários, 160 são ruralistas, 66 são da ala evangélica e apenas 91 são da bancada que representa a classe trabalhadora. Ou seja, os que falam pelos direitos dos trabalhadores no Brasil representam uma minoria, quando deveria ser ao contrário.

Saiba mais e participe da campanha acessando www.plebiscitoconstituinte.org.br/

Fonte: FUP