O Sindipetro Ceará/Piauí homenageia Hildelene Lobato Bahia em nome de todas as mulheres petroleiras e brasileiras. A atual diretoria reforça e soma-se a luta das mulheres na nossa categoria.

Hildelene é pioneira: foi a primeira mulher no Brasil a chegar ao cargo de imediato e se tornou também a primeira comandante da Marinha Mercante Brasileira.

Nascida em Icoaraci, distrito de Belém, no Pará, ela se formou em ciências contábeis pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Em 2003, foi aprovada no concurso público da Transpetro e passou a ser uma das primeiras mulheres a trabalhar na frota da companhia. Na primeira vez que embarcou, era a única mulher a bordo do navio Lorena e teve de driblar a estranheza dos tripulantes e o receio dos pais. Foram sete anos no Lorena, durante os quais chegou a imediata – segundo cargo na hierarquia de um navio – e a primeira capitã de cabotagem. O Lorena até ficou conhecido como “o navio da imediata”.

Em 2009, ao assumir o comando do navio Carangola, com capacidade para transportar 18 mil toneladas de derivados escuros de petróleo, Hildelene se tornou a primeira mulher a ocupar o posto mais alto da hierarquia da Marinha Mercante. Em 2012, foi nomeada capitã de longo curso, e é a única mulher no Brasil apta a navegar pelos mares do mundo inteiro.

A trajetória de Hildelene é um exemplo seguido por muitas mulheres na Transpetro. Atualmente a empresa conta com mais de 100 mulheres a bordo de seus navios, desempenhando diferentes funções. Além das que atuam na função de imediato, há oficiais de máquinas e de náutica, auxiliares de saúde, bombeadoras, eletricistas e auxiliares de convés.

CONHEÇA OUTRAS MULHERES QUE FIZERAM SUA HISTÓRIA NO PAÍS:

 

RACHEL DE QUEIRÓZ

 

Rachel de Queiroz, professora, jornalista, romancista, cronista e teatróloga, nasceu em Fortaleza, CE, em 17 de novembro de 1910. Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras. Eleita para a Cadeira n. 5 em 4 de agosto de 1977, em suas obras relatou os problemas do Nordeste, como a seca.

 

IRMÃ DULCE

 

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Salvador, 26 de maio de 1914 — Salvador, 13 de março de 1992), mais conhecida como Irmã Dulce, tendo recebido o epíteto de “o anjo bom da Bahia”, foi uma religiosa católica brasileira. Irmã Dulce notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados.

 

 

CHIQUINHA GONZAGA

A compositora e pianista estréia como maestrina, ao reger a opereta “A Corte na Roça”. É a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: “Ô Abre Alas”. Escreveu ainda 77 peças teatrais.

 

MARIA ESTHER BUENO

Grande tenista brasileira, a paulista torna-se a primeira mulher a vencer os quatros torneios do Grand Slam (Australian Open, Wimbledon, Roland Garros e US Open). Conquistou, no total, 589 títulos em sua carreira.

 

 

OLGA BENÁRIO

Mesmo não sendo brasileira, Olga veio para o Brasil paraapoiar o partido Comunista e acabou sendo a grande companheira de Luis Carlos Prestes.

 

 

 

ANITA MALFATTI

Anita Malfatti – Um dos grandes nomes da Semana Moderna de 1922, ajudou a revolucionar a arte e pintura brasileira;

 

 

MARIA LENK

Foi a principal nadadora brasileira, tendo sido a primeira brasileira a estabelecer um record mundial nas piscinas olímpicas.

 

 

 

 

ZILDA ARNS

Fundadora e coordenadora da Pastoral da criança, zilda ganhou diversos prêmios e menções internacionais devido ao belíssimo trabalho desenvolvido em sua vida;

CORA CORALINA

Seu verdadeiro nome era Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas,, nascida em Goiás, em 20 de agosto de 1889 foi uma poetisa e contista brasileira. Cora Coralina é uma das principais escritoras brasileiras e um verdadeiro exemplo. Publicou seu primeiro livro aos 76 anos de idade.

 

MARIA DA PENHA

Maria da Penha Maia Fernandes é uma brasileira que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Com 60 anos e três filhas, é líder de movimentos de defesa dos direitos da mulher, vítima emblemática de violência doméstica. Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das punições às agressões contra a mulher, quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar. Na prática a lei precisa e muito evoluir, mas foi sem dúvida um passo importantíssimo.