Sempre em defesa da soberania nacional e contra os privatistas de plantão, a Federação Ùnica dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro CE/PI, mais uma vez, repudiam medidas que representam retrocessos ao desenvolvimento do país, como é o caso do REPETRO, um regime aduaneiro especial, lançado pelo governo FHC, que permite através de isenções fiscais, a importação de equipamentos específicos, para serem utilizados nas atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural.

Bom seria se o regime funcionasse como é descrito, mas pelo contrário, o REPETRO, na verdade, vem representando o interesse de empresas estrangeiras, que tem usado deste mecanismo para trazer plataformas e navios produzidos no exterior para o Brasil.

A (FUP) levaram esta demanda ao Governo Federal, questionando tal prática e afirmando que o movimento sindical repudia este tipo de medida que, além de significar um verdadeiro retrocesso e ameaça à soberania nacional, é uma ferramenta de precarização do trabalho no país.

Após alguns meses de silêncio, a FUP  voltou a cobrar uma resposta do governo, que apesar de ter chamado as entidades a fazerem parte da Comissão de Petróleo, Gás e Naval do Programa Brasil Maior, agora, através do Programa, resolveu estender os benefícios do REPETRO para toda a cadeia produtiva de petróleo e gás, assegurando a desoneração dos investimentos e isonomia entre fornecedores nacionais e estrangeiros.

Em reunião realizada com o governo, a FUP deixou claro que a produção de petróleo no Brasil deve gerar desenvolvimento, emprego e renda ao povo brasileiro e, ressaltou que o movimento sindical não tolera medidas que beneficiem empresas que no setor petróleo, atuam com práticas e condições de trabalho pior do que a Petrobrás.

Com informações da FUP