Uma reunião com aposentados aconteceu ontem (18) para explicar o andamento da volta do convênio Petros/Petrobrás/INSS na sede do Sindipetro CE/PI após a empresa afirmar à FUP que tem interesse em retomar o convênio com o INSS e que está tentando resolver os problemas de prestação de contas com o Instituto.

A Gerência de RH da Petrobrás informou que criou uma comissão especificamente para isso e anunciou que a Petrobrás deverá até o final do mês (30/04) firmar um convênio com a Petros para regularizar a situação dos descontos da AMS e o calendário de pagamento dos benefícios.

Segundo o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Ceará e Piauí, Orismar Holanda, o convênio, depois da pressão da FUP e seus Sindicatos, normalizaram, porém há empecilhos em relação à AMS e o adiantamento do INSS dos dias 10 e 25. “A responsabilidade [dessa situação] é da Petrobrás, mas a entrada dela com o convênio já significa que ela assumiu uma parcela de responsabilidade, o que já é um bom passo para que a volta da AMS seja concluída”, disse.

 

Entenda a notícia

O convênio firmado pela Fundação com o INSS no último dia 02 tem validade de cinco anos, mas não tem participação da Petrobrás, como previa o convênio antigo que foi suspenso em fevereiro. O novo convênio garante a concessão de novos empréstimos por parte da Petros e o repasse de contribuições às entidades associativas e, por cobrança da FUP, também estende esses direitos para os atuais e futuros aposentados e pensionistas da Transpetro, que não eram contemplados pelo antigo convênio.  O novo convênio feito pela Petros com o INSS, no entanto, não resolve a questão da AMS, nem a manutenção das datas de pagamento dos benefícios nos mesmos dias que os trabalhadores da ativa recebem.