O deputado Lula Morais (PCdoB) afirmou, durante o segundo expediente da Assembleia Legislativa do dia 12/03, que, ao contrário do que afirmam alguns meios de comunicação, a Petrobras continua uma empresa sólida. Para ele, os boatos sobre as condições da petrolífera são lançados pelos setores neoliberais da sociedade que querem a privatização da estatal.
De acordo com o deputado, a venda da Petrobras era prevista pelo governo do PSDB. Ele citou os jornais Folha de São Paulo de abril de 1997, onde é exposto que o então presidente FHC discutia o futuro da empresa. Na mesma época, o então presidente do Banco Central, Gustavo Franco, fez a defesa da privatização da empresa e também do Banco do Brasil, segundo Lula Morais.

O parlamentar também disse que a revista Brasil Energia publicou que genro de FHC foi nomeado, em 2001, diretor da Agência Nacional de Petróleo, tendo com objetivo realizar medidas para afastar a resistência da sociedade à privatização. Na mesma época, houve uma tentativa de mudar o nome da empresa para Petrobrax, com o que foram gastos US$ 50 milhões. “Era uma forma de melhor apresentar a empresa para a venda”, assinalou.

De acordo com Lula Morais, a Petrobras evoluiu seu patrimônio desde que o petista assumiu a presidência da República. Ele informou que a empresa passou de R$ 27 bilhões, em 2001, para R$ 247 bilhões, 10 anos depois. No período, o lucro líquido da Petrobras, que era de R$ 4 bilhões, em 2001, passou para R$ 34 bilhões, em 2011. “É a segunda maior petrolífera do ocidente em valor de venda. Ela expandiu por conta do fortalecimento de empresa pública, com papel de indutor do desenvolvimento”, asseverou.

De acordo com Lula Morais, o “maior mal” que o então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, já fez foi não aceitar a fixação do preço do gás natural para uma empresa italiana que iria construir uma indústria siderúrgica no Ceará.
Lula observou ainda que os tucanos pretendiam adotar o modelo de exploração por concessões e não de partilha, para favorecer às empresas privadas. “Isso seria entregar a mina de ouro para a iniciativa privada, deixando a pobreza ficar com o povo”.
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) disse que querem desqualificar a Petrobras, falando números totalmente distorcidos. “Os tucanos querem o estado mínimo para que os empresários fiquem com todos os lucros e o País continue com a sua população miserável“, afirmou.

A deputada Rachel Marques (PT), em pronunciamento durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (13/03), rebateu as críticas do deputado Fernando Hugo (PSDB) sobre a Petrobras, feitas na sessão de hoje. De acordo com a parlamentar, não existe crise nem problemas financeiros dentro da companhia, que teria investido R$ 84,1 bilhões em 2012, o maior valor já investido pela empresa.

Rachel Marques afirma que as críticas são feitas por políticos que privatizaram outras empresas públicas e que também teriam a intenção de privatizar a Petrobras.

De acordo com a deputada, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff buscaram fortalecer a Petrobras, ressaltando ainda que a empresa está sendo recuperada do desmonte do governo do PSDB. Marques citou declaração da presidente da Petrobras, Graça Foster, informando que, em fevereiro, a estatal produziu uma média de 300 mil barris por dia no pré-sal, uma marca alcançada em apenas sete anos de exploração dessa área, enquanto o Golfo do México demorou 17 anos para alcançar essa marca.

Rachel Marques registrou também o lançamento, na última segunda-feira (11/03), do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (Nagi). O programa é uma iniciativa do Governo Federal e Ministério da Ciência e Tecnologia, com o apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado. Voltado para as empresas da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o objetivo é incentivar esses empreendimentos e tornar o Estado um polo produtor de tecnologias, alcançando maior produtividade no setor.
A deputada ressaltou que investir em empresas de TIC é fundamental, já que essas tecnologias contribuem para as empresas, para a educação e a comunicação sem barreiras, “o que é fundamental numa era de Globalização”.

De acordo com Rachel Marques, o Nagi irá contribuir para capacitar e beneficiar mais de 80 empresas. “Tendo em vista os eventos esportivos no nosso estado, como Copa das Confederações e Copa do Mundo, esse incentivo é fundamental. Todos os países que alcançaram desenvolvimento fizeram investimentos em tecnologia”, afirmou a deputada.

Rachel Marques rebate críticas à Petrobras

A deputada Rachel Marques (PT), em pronunciamento durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (13/03), rebateu as críticas do deputado Fernando Hugo (PSDB) sobre a Petrobras, feitas na sessão de hoje. De acordo com a parlamentar, não existe crise nem problemas financeiros dentro da companhia, que teria investido R$ 84,1 bilhões em 2012, o maior valor já investido pela empresa.

Rachel Marques afirma que as críticas são feitas por políticos que privatizaram outras empresas públicas e que também teriam a intenção de privatizar a Petrobras.

De acordo com a deputada, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff buscaram fortalecer a Petrobras, ressaltando ainda que a empresa está sendo recuperada do desmonte do governo do PSDB. Marques citou declaração da presidente da Petrobras, Graça Foster, informando que, em fevereiro, a estatal produziu uma média de 300 mil barris por dia no pré-sal, uma marca alcançada em apenas sete anos de exploração dessa área, enquanto o Golfo do México demorou 17 anos para alcançar essa marca.

PT praticamente “privatizou” a Petrobrás, diz Fernando Hugo

O deputado Fernando Hugo (PSDB) avaliou, durante discurso na tribuna da Assembleia, na manhã desta quarta-feira (13), que a situação difícil pela qual a Petrobras vem passando, com queda de 36% do lucro, é consequência da “desadministração” do PT no Governo Federal. Para ele, o partido praticamente “privatizou” a empresa, ao torna-la “gueto petista”, “que levou a esse desastre administrativo, imputando verdadeiros horrores”.

O tucano lembrou que o Governo Federal fez um acordo com o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para que Brasil e Venezuela investissem na Refinaria de Pernambuco, mas que, apesar disso, a empresa venezuelana (PDVSA) nada investiu. O parlamentar cobrou ainda a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar irregularidades na empresa, “outrora a maior empresa do Brasil”.

Em aparte, o deputado Neném Coelho (PSD) afirmou que os balanços apresentados pela Petrobras escondem a verdadeira realidade, “de lucros cada vez menores, que demonstram como ela está sendo tratada”. O parlamentar também disse não acreditar que a Refinara do Ceará venha a se concretizar. Vice-líder do Governo na Casa, o deputado Carlomano Marques (PMDB) também disse concordar com o discurso de Fernando Hugo.