Os petroleiros do Ceará aprovaram a greve nacional com data inicial ainda a ser estabelecida, contra a privatização e retirada de direitos dos trabalhadores próprios e terceirizados.

Nas assembleias realizadas nas últimas semanas, 83% dos trabalhadores aprovaram a greve.

Segundo o presidente do Sindipetro Ceará/Piauí, Jorge Oliveira, a categoria cearense mostrou mais uma vez o compromisso com a defesa do Brasil e da Petrobrás. “A categoria atendeu ao chamado da FUP e seus sindicatos de repudiar as ações criminosas de Pedro Parente, aprovando a greve. O momento agora é de muita união e formulação de estratégias para uma greve bem organizada e para que consigamos atingir nossos objetivos”, disse.

Desconto Assistencial e Manifesto

 

A categoria também aprovou o desconto assistencial de 1% sobre o salário líquido durante três meses, sendo 0,5% para a FUP e 0,5% para o Sindipetro CE/PI, que serão direcionados para a campanha de propaganda de conscientização na sociedade em defesa da Petrobrás; além da aprovação do manifesto em defesa da soberania, pela democracia e contra a prisão política de Lula.

RESULTADO

 

1 – Greve nacional contra a privatização do Sistema Petrobrás
A favor – 83% (116 votantes)
Contra – 5,7% (8 votantes)
Abstenções – 11,3% (16 votantes)

2 – Contribuição assistencial para a greve

A favor – 50% (70 votantes)
Contra – 31,4 % (44 votantes)
Abstenções –18,6 % (26 votantes)

3 – Manifesto em defesa da democracia e da liberdade do ex-presidente Lula
A favor – 59,3% (83 votantes)
Contra – 22,9% (32 votantes)
Abstenções – 17,8% % (25 votantes)