A escolha do representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras começa agora em janeiro e vai até 11 de março. Serão dois turnos de votação e sua participação é decisiva para o futuro da companhia e de todos os petroleiros. É fundamental que todos os petroleiros, em especial quem, como nós, está insatisfeito com a estratégia de venda de ativos e redução de postos de trabalho, participem dos dois turnos.

O representante dos trabalhadores não é apenas mais um membro do Conselho. Seu papel é, diante dos demais conselheiros, ser a voz que fale em nome de todos os petroleiros. Ele é o conselheiro que deve ouvir diariamente o que pensam e o que querem os trabalhadores e fazer o contraponto às propostas da direção da companhia. A representante escolhida na eleição de 2016 passou os últimos dois anos votando quase sempre a favor das propostas da direção e contra a vontade da maioria dos petroleiros. Isso precisa mudar e só mudaremos se você, petroleiro, participar da eleição e votar em um trabalhador que saberá ouvir e expressar a vontade da maioria. Não deixe de votar.
Vamos eleger umrepresentante comprometido comos trabalhadores no Conselho.Sem o seu voto, perde a Petrobrase perdem todos os petroleiros.


Sou Danilo Silva e quero ser sua voz no CA, meu número é 1001. Eu sou petroleiro desde 2003 e Técnico de Manutenção Pleno na Replan. Sou casado, tenho dois filhos e moro em Holambra. Advogado formado pela PUCCAMP, especialista em Economia pela Unicamp, possuo MBA em Finanças pela FGV com extensão na Ohio University, extensão em Direito Empresarial na FGV e curso o Global Executive MBA na FGV em parceria com o Instituto Universitário de Lisboa/ISCTE.

Quero representar os petroleiros no CA porque também tenho experiência em vários conselhos de administração de grandes empresas brasileiras, representando a PETROS e os petroleiros. Conheço a Petrobras e seus trabalhadores; tenho respaldo técnico e uma grande equipe de petroleiros e petroleiras comigo. Tenho uma história na defesa dos nossos empregos e da Petrobras. Já fui diretor do Sindipetro Unificado de São Paulo e também trabalhei na Petros, o nosso fundo de pensão, onde criamos o Plano PETROS 2, que vai garantir a aposentadoria de todos nós. Minha candidatura nasce de um consenso entre os principais Sindicatos em todo o Brasil e a FUP de que o representante dos trabalhadores no Conselho não pode ser mais um voto a favor das propostas da direção.
Ele tem de ser a voz dos petroleiros e analisar toda proposta tendo em vista o interesse dos trabalhadores e da companhia. A diretoria tem assento no Conselho. O acionista majoritário também. Os minoritários elegem seu representante. Não faz sentido que o nome eleito pelos trabalhadores não seja uma voz que fale por todos nós. Mas minha luta sempre foi ao lado e pelos direitos dos petroleiros.
É por isso que sou candidato ao Conselho da Petrobras. Porque sou petroleiro como você e não aceito a política de desmonte que estamos vendo hoje na companhia. É o nosso futuro e o de nossos filhos e famílias que estão em jogo. Tenho garra, coragem e energia para representar você no Conselho da Petrobras e votar contra essa política de venda de ativos e fechamento de postos de trabalho.