A revista Istoé divulgou que executivos da Petrobras indicaram uma ‘tendência de redução das despesas gerais e administrativas na Petrobrás’.

Eles explicaram que houve despesas não recorrentes, como o pagamento a consultorias.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 2,451 bilhões no terceiro trimestre deste ano, com alta de 10% em relação ao segundo trimestre, devido basicamente a gastos mais elevados com serviços de terceiros.

“Especificamente no caso das despesas operacionais da divisão de Gás e Energia, a piora se deve ao contrato relativo à NTS, explicaram”, diz a matéria na revista.

O professor e engenheiro Roberto Moraes denunciou ainda em 2016 a venda da malha de dutos de 2.050 km da da subsidiária TAG (Transportadora Associada de Gás) da Petrobras, instalada na região Sudeste, a de maior consumo do país, que tinha sido separada na empresa NTS (Nova Transportadora Sudeste) para o fundo financeiro canadense Brookfield, fechado pelo valor de US$ 4,23 bilhões.

Ou seja, em apenas 4 anos, Petrobrás terá pago em aluguel o que recebeu pela venda da NTS.

Douglas Uchoa, diretor administrativo do Sindipetro CE/PI, lembra a defesa da categoria petroleira contra as vendas. “Lutamos para manter a Petrobras 100% nacional, para manter a empresa a serviço do povo. Trazendo desenvolvimento para o país através do investimento em infraestrutura e não vendendo o que já tem, mandando o lucro para o bolso do capital financeiro”, diz.