No Ceará, a concentração será no portão B da Lubnor, nesta sexta-feira (23), às 6h30

Após deliberação por maioria nas últimas assembleias, petroleiros cearenses iniciarão o calendário de lutas contra a última proposta apresentada pela direção da empresa e contra a privatização da Petrobrás.

Confira aqui o resultado das assembleias. 

O calendário de lutas iniciará com uma paralisação de 24h à partir das 06h30 do dia 23/12, com concentração no portão B da Lubnor. Para as bases offshore a orientação é a não emissão de PT por 24h, iniciando as 00h do dia 23/12.
– Assembleias –
Os trabalhadores também se manifestaram contra a discussão de assuntos que não fazem parte do termo aditivo, como a redução da jornada de trabalho com redução salarial e perdas de direitos. As mobilizações indicadas também terão o caráter de protestar contra a venda de ativos, as privatizações e a perda de direitos da categoria.
Segundo o presidente do Sindipetro CE/PI, Oriá Fernandes, a Petrobras está tirando direitos conquistados, “A categoria cearense precisa reagir contra as injustiças que estamos sofrendo, um dos exemplos é que recentemente 15 Petroleiros ficaram prejudicados tendo avaliação inferior e só vão receber nível por antiguidade de 24 meses, teve Operador que teve elogio formal por ótimo trabalho, mas mesmo assim foi avaliado como inferior. Isso é um absurdo”, relatou.

O Sindipetro CE/PI convoca  os petroleiros cearenses para que somemos forças contra os ataques de Pedro Parente à força de trabalho.  Vamos à luta! Rumo à greve!

– Parcial de outros Estados –
Em todas os Sindipetros do País, a maioria da categoria não aceitou assinar o termo aditivo do ACT, com reajuste inferior ao índice da inflação do período.
No Norte Fluminense, por exemplo, 90% das plataformas aprovaram o indicativo de rejeição da proposta e 77% aprovaram o indicativo de paralisação a partir do dia 23. No Sindipetro PE/PB, o resultado parcial das assembleias rejeita a proposta apresentada pela Petrobrás e Subsidiárias com 175 votos, enquanto 31 trabalhadores aprovam o parecer e 23 se abstiveram. Sobre as paralisações, foram contados 146 votos a favor, 63 rejeições e 50 abstenções.